Mundo precisa de se preparar para uma guerra que irá durar, alerta França
O ministro dos Negócios Estrangeiros de França frisou que os países do G7 não estão em guerra com a Rússia, mas nesta guerra “há um agressor e uma vítima” e as grandes potências mundiais “apoiam quem está a ser atacado”.
© George Wendt - Pool/Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros de França, Jean-Yves Le Drian, afirmou esta sexta-feira, no segundo dia da cimeira do G7, que os líderes mundiais precisam de se preparar para o facto de a guerra na Ucrânia não ter fim à vista e os impactos que o conflito terá a longo prazo na segurança alimentar.
“Continuaremos os nossos esforços de apoio, mas eu acrescentaria que precisamos de lidar com um conflito que irá durar e com as consequências a longo prazo para a segurança alimentar. Precisamos de mostrar que a agressão da Rússia contra a Ucrânia está a provocar uma crise alimentar global”, afirmou o governante durante a reunião do G7, em Wangels, norte da Alemanha.
O ministro francês frisou ainda que os países do G7 - Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Japão e Alemanha - não estão em guerra com a Rússia, mas nesta guerra “há um agressor e uma vítima” e as grandes potências mundiais “apoiam quem está a ser atacado”.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de 3.500 civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais cerca de seis milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
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