Invasão russa chegou a um "impasse", diz inteligência americana

As declarações foram proferidas mesmo depois da Rússia ter destacado, no mês passado, mais pessoal militar para as regiões orientais da Ucrânia. Mas, mesmo assim, os seus avanços no terreno têm sido bastante lentos.

Azovstal

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Notícias ao Minuto
10/05/2022 22:48 ‧ 10/05/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Rússia/Ucrânia

A investida militar russa na Ucrânia encontra-se, neste momento, num "impasse", disse, esta terça-feira, o Tenente-General Scott Berrier, chefe da Agência de Inteligência da Defesa, perante a Comissão dos Serviços Armados do Senado, aqui citado pela Reuters.

"Os russos não estão a ganhar e os ucranianos também não estão a ganhar, e nós estamos num pequeno impasse", apontou a mesma fonte - lembrando que, até agora, entre oito e 10 generais russos foram mortos em combate.

As declarações foram proferidas mesmo depois da Rússia ter destacado, no mês passado, mais pessoal militar para as regiões orientais da Ucrânia. Mas, mesmo assim, os seus avanços no terreno têm sido bastante lentos.

A este propósito, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que embora a Rússia não tivesse obtido conquistas significativas na região do Donbass, as suas tropas estavam a fazer progressos incrementais.

Questionado acerca da possibilidade de Vladimir Putin recorrer a armas nucleares no âmbito desta guerra, o Tenente-General Scott Berrier deu uma resposta: "Neste momento, não vemos isso".

A este propósito, Avril Haines, diretora da Inteligência Nacional, tinha já dito que a comunidade de inteligência acredita que Putin só autorizaria o uso de armas nucleares se se julgasse perante uma ameaça existencial para o Estado russo.

Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tinha-se mostrado preocupado quanto à possibilidade do homólogo russo, Vladimir Putin, não ter  uma saída para a guerra da Ucrânia. O chefe de Estado garantiu estar a tentar descobrir o que fazer a esse respeito.

As preocupações relativas ao risco de guerra nuclear aumentaram depois de Putin ter lançado a invasão em 24 de fevereiro - tendo vindo a adotar, desde então, um discurso que faz referências pontuais às forças nucleares de Moscovo, com consequentes avisos para os países do Ocidente.

Leia Também: Lavrov acusa UE de não ter uma política externa própria

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