"O Conselho de Ministros decidiu convocar o eleitorado para a primeira volta das eleições legislativas e para as eleições locais em 04 de julho para o voto dos membros das forças de segurança pública em 10 de julho para os restantes eleitores", anunciou o porta-voz, Thierry Moungalla.
As datas foram escolhidas "tendo em conta a complexidade e a dimensão das operações preparatórias (...) para permitir a sua ótima execução", acrescentou.
A data da segunda volta das legislativas, que visa renovar a Assembleia Nacional, não foi anunciada.
A primeira formação da maioria, o Partido Trabalhista Congolês (PCT) do Presidente Denis Sassou Nguesso, de 79 anos, 38 dos quais na chefia do Estado, já escolheu os seus candidatos.
O PTC tem 92 lugares dos 151 do atual parlamento.
O único partido da oposição com um grupo parlamentar na câmara baixa do parlamento, a União Pan-Africana para a Social Democracia (UPADS) já anunciou que vai participar nas eleições.
Embora prejudicada por dissensões internas desde o desaparecimento do seu líder Guy-Brice Parfait Kolélas, no dia seguinte às eleições presidenciais de 2021, a União dos Democratas Humanistas (UDH-Yuki, oposição) também anunciou que concorrerá.
Por outro lado, a Aliança para a República e a Democracia (ARD, oposição) de Mathias Dzon, ex-ministro das Finanças (1997-2002) e a Federação da oposição congolesa de Clément Miérassa, são a favor de um boicote, considerando a eleição previamente decidida.
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