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Pró-russos de Donetsk denunciam morte de quase 100 civis numa semana

Cerca de 100 civis morreram durante a última semana na república popular de Donetsk, no leste da Ucrânia, em consequência de ataques do exército ucraniano, denunciou hoje a provedora de justiça, Daria Morozova.

Pró-russos de Donetsk denunciam morte de quase 100 civis numa semana

© Getty Images

Lusa
06/05/2022 17:33 ‧ há 3 anos por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Entre 29 de abril e 05 de maio, morreram 99 militares e 99 civis, incluindo três menores de idade", declarou a funcionária pró-russa, citada pela agência TASS.

Segundo Morozova, na última semana ficaram feridos 358 combatentes locais e 82 civis.

As milícias da autoproclamada república, reconhecida apenas pela Rússia nas vésperas do início da sua ofensiva militar na Ucrânia, estão a combater com a ajuda do exército russo para tomar o controlo total da região de Donetsk.

Ao contrário da vizinha república popular de Lugansk, onde as milícias conseguiram controlar a maioria do território da região administrativa homónima, as milícias de Donetsk apenas controlam neste momento pouco mais de metade da região, dois meses e meio depois do início da campanha militar russa, a 24 de fevereiro.

Justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar o país vizinho para segurança da Rússia -, a invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, e a guerra, que entrou hoje no 72.º dia, causou até agora a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, mais de 5,5 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que a classifica como a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A ONU confirmou hoje que 3.309 civis morreram e 3.493 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.

Leia Também: Embaixador russo na ONU acusa Kyiv de usar civis como escudos humanos

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