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Jornalista morre na sequência de ataques a Kyiv na quinta-feira

A jornalista, que trabalhava para a Radio Svoboda, perdeu a vida aos 55 anos.

Jornalista morre na sequência de ataques a Kyiv na quinta-feira

A Radio Svoboda, meio de comunicação social da Ucrânia, está a reportar que a sua jornalista Vera Girich, de 55 anos, terá morrido na sequência dos ataques aéreos perpetrados, na quinta-feira, sobre a capital ucraniana, Kyiv.

A notícia foi avançada depois do autarca da cidade, Vitali Klitschko, ter informado na rede social Telegram que um cadáver tinha sido encontrado no distrito de Shevchenkivskyi, um dos locais afetados pelos dois ataques levados a cabo pelos russos.

De acordo com o órgão de comunicação social para o qual trabalhava, a jornalista e produtora terá morrido após um míssil russo ter atingiu o edifício onde ela vivia, em Kyiv. Os ataques aconteceram na quinta-feira, tendo o corpo sido encontrado, entre os escombros, já esta sexta-feira.

Vera Girich trabalhava na Radio Svoboda desde fevereiro de 2018 e, antes disso, trabalhou para os principais canais de televisão ucranianos. O órgão de comunicação social deixou ainda uma palavra de homenagem a uma "pessoa brilhante e amável, uma verdadeira profissional".

Um dos dois ataques russos que, na noite de quinta-feira, foram perpetrados pelos russos sobre Kyiv causou a destruição parcial do 1.º e 2.º andares deste edifício residencial de 25 andares. De acordo com as autoridades municipais, pelo menos 10 pessoas terão ficado feridas na sequência destes bombardeamentos.

Os ataques foram levados a cabo aquando da visita do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, à capital ucraniana, onde se encontrou com o presidente do país, Volodymyr Zelensky. Nesta sua primeira visita à Ucrânia desde o início da invasão russa, que começou a 24 de fevereiro, Guterres visitou ainda Borodianka, nos arredores da capital ucraniana, e também as localidades de Bucha e Irpin.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de baixas civis e militares ainda por determinar. A ONU confirmou na quarta-feira que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores.

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