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Japão doa 267 mil euros para apoiar refugiados congoleses em Angola

O governo japonês doou ao Programa Alimentar Mundial 293 mil dólares (267 mil euros) que vão ajudar a apoiar cerca de 500 refugiados da República Democrática do Congo (RDCongo) que se encontram na província da Lunda Norte.

Japão doa 267 mil euros para apoiar refugiados congoleses em Angola
Notícias ao Minuto

15:48 - 28/03/22 por Lusa

Mundo Japão

O contributo do Japão vai fornecer assistência alimentar a 125 famílias de refugiados (cerca de 500 pessoas) durante seis meses, proporcionado acesso a insumos agrícolas (ferramentas e sementes) e formação em tecnologias agrárias modernas, produção animal e gestão pós-colheita, segundo um comunicado do Programa Alimentar Mundial (PAM).

A seleção de famílias e avaliação vão começar em abril, enquanto a formação associada à distribuição de alimentos estão previstas para julho.

Segundo o representante do PAM em Angola, José Ferrão, o Japão tem sido um dos principais doadores para a operação de assistência aos refugiados e contribuiu com 875 mil dólares (798 mil euros) entre 2019 e 2021.

"Esta nova contribuição permitirá que o PAM comece a construir um caminho para a autossuficiência para nossos beneficiários, já que nosso objetivo final no assentamento de Lovua não é apenas ajudar os refugiados a atender suas necessidades alimentares básicas, mas também ajudá-los a restaurar seus meios de subsistência", sublinhou o responsável, citado na nota.

Em fevereiro de 2022, o PAM distribuiu alimentos, essencialmente farinha de milho, leguminosas, óleo vegetal e sal a cerca de sete mil refugiados.

"O PAM reconhece a necessidade premente de reduzir a sua dependência de assistência alimentar e tem trabalhado com o governo e parceiros para envolver os refugiados na produção de alimentos e promover oportunidades para aumentar sua autossuficiência", salienta a mesma nota.

O embaixador japonês em Angola Maruhashi Jiro, por seu lado, reafirmou o empenho do seu governo em ajudar a criar oportunidades de autossuficiência para os refugiados, envolvendo as comunidades anfitriãs na criação de ativos.

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