Meteorologia

  • 16 MAIO 2024
Tempo
21º
MIN 14º MÁX 21º

Sanções dos EUA fazem jato do português Abramovich ficar em terra

O jato estava entre 99 outros aviões sancionados pelo governo de Biden. Departamento do Comércio dos Estados Unidos já alertou todas as empresas do setor da aviação que auxiliar veículos russos pode levar a pena de prisão, multas, perda de privilégios de exportações e outras restrições.

Sanções dos EUA fazem jato do português Abramovich ficar em terra
Notícias ao Minuto

17:30 - 18/03/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Abramovich

Um jato de Roman Abramovich foi 'congelado' pelas autoridades dos Estados Unidos, avançou a Reuters, esta sexta-feira.

Segundo a agência, o jato do oligarca russo, a quem Portugal concedeu a nacionalidade portuguesa por ser descendente de judeus sefarditas, estava entre outros 99 jatos que as autoridades norte-americanas 'congelaram', na sequência das sanções impostas pelo país aos oligarcas russos, que são uma fonte de financiamento do Kremlin e, consequentemente, da invasão das tropas russas na Ucrânia.

O Departamento do Comércio dos Estados Unidos já alertou todas as empresas do setor da aviação que usar os seus aviões para reabastecimento, manutenção, reparo ou entrega de peças para os veículos russos seria uma violação dos controlos de exportação e poderia levar a pena de prisão, multas, perda de privilégios de exportações e outras restrições.

Este aviso vem na sequência das sanções impostas à Rússia devido à invasão das tropas russas na Ucrânia. Os Estados Unidos anunciaram, esta semana, o 4.º pacote de sanções, que deverão continuar.

Washington proibiu a entrada na Rússia de aviões fabricados nos Estados Unidos ou com, pelos menos, 25% das peças produzidas em solo norte-americano, sem uma permissão específica, desde a imposição de sanções pelo Ocidente devido à invasão russa da Ucrânia.

A maior parte dos jatos pertencem a companhias aéreas russas, como a Aeroflot e a Nordwind.

O mesmo departamento anunciou ainda que iria publicar a lista dos oligarcas para colocar "o resto do mundo de sobreaviso". "Não vamos permitir que companhias russas e bielorrussas e oligarcas viagem com impunidade e a violar as nossas leis", anunciaram.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 780 mortos e 1.252 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,2 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU. 

Leia Também: Comunidade Israelita de Lisboa mantém certificação de judeus sefarditas

Recomendados para si

;
Campo obrigatório