Ucrânia. Os corredores humanitários são hoje uma "questão em aberto"
A vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk, disse que as forças russas tinham o controlo de um hospital que capturaram, na terça-feira, em Mariupol e que os pacientes e funcionários eram agora reféns.
Mundo Ucrânia/Rússia
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse, na manhã desta quarta-feira, que os corredores humanitários acordados entre a Rússia e a Ucrânia eram ainda uma "questão em aberto", ao dia de hoje.
Em vídeo, a governante referiu, citada pelo Guardian, ainda que as forças russas tinham o controlo de um hospital que capturaram, na terça-feira, em Mariupol, e que os 400 funcionários e pacientes estavam a ser mantidos como reféns.
Acrescentou ainda, segundo o Kyiv Independent, que as tropas russas abriram fogo no terreno do hospital, e que foram atacados autocarros de fuga bem como pontos de evacuação.
A representante afirmou igualmente que esperam a confirmação da abertura dos corredores por parte da Cruz Vermelha, algo que ainda não aconteceu até ao momento.
Recorda-se que a Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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