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Zelensky pede zona de exclusão e avisa a NATO: "É uma questão de tempo"

Presidente ucraniano acredita que se não for estabelecida uma zona de exclusão aérea sobre o seu país, os Estados-membros da NATO poderão ser atingidos por projéteis russos.

Zelensky pede zona de exclusão e avisa a NATO: "É uma questão de tempo"
Notícias ao Minuto

23:47 - 13/03/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, voltou a pedir, esta madrugada (noite em Portugal) uma zona de exclusão aérea e alertou que, caso isso não seja estabelecido, os países da NATO serão atacados pela Rússia.

No seu mais recente discurso, o presidente ucraniano recorda ter dito, no passado, que se não houvesse sanções preventivas duras contra a Rússia, haveria uma guerra.

"Agora repito: se não encerrarem o nosso céu, é apenas uma questão de tempo até que mísseis russos caiam no vosso território, no território da NATO, nas casas dos cidadãos da NATO", afirmou pouco depois da meia-noite local (22h00 em Lisboa) e citada pela agência France-Presse (AFP).

A mensagem surgiu horas depois da base militar de Yavoriv - que se encontra a menos de 25 quilómetros da fronteira com a Polónia - ter sido bombardeada pela Rússia, tendo feito, segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 35 mortos e 134 feridos.

O chefe de Estado ucraniano afirmou que houve 30 mísseis apenas na região de Lviv.

Na sexta-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, reafirmou que a Aliança não pretende "uma guerra aberta com a Rússia", justificando desta forma a recusa em impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia para proteger a população dos bombardeamentos russos.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: Kiev e Moscovo voltam às negociações esta 2.ª feira por videoconferência

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