Homens que roubaram sanita de ouro em Inglaterra condenados a prisão

O objeto foi roubado a 14 de setembro de 2019 de uma exposição no Palácio de Blenheim, em Oxfordshire. Dois homens, de 39 e 40 anos, foram condenados a penas de 27 meses e quatro anos de prisão, respetivamente.

Palácio de Blenheim, Sanita de ouro,

© Getty Images

Notícias ao Minuto
13/06/2025 19:22 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Dois homens de 39 e 40 anos foram condenados, esta sexta-feira, pelo seu envolvimento no roubo de uma sanita de ouro, avaliada em 4,75 milhões de libras (cerca de 5,6 milhões de euros), de uma exposição no Palácio de Blenheim, em Oxfordshire, Inglaterra.

 

O objeto foi roubado a 14 de setembro de 2019 e, quase seis anos depois, James Sheen, de 40 anos, foi condenado a uma sentença de quatro anos de prisão, enquanto Michael Jones, de 39 anos, foi condenado a 27 meses de prisão, segundo a Sky News. 

A sanita de ouro de 18 quilates e 98 quilogramas foi roubada do Palácio de Blenheim, o local onde nasceu o antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill. Para o crime, que demorou apenas cinco minutos a ser executado, quatro homens - incluindo Sheen e Jones - arrombaram o local e entraram no terreno do palácio em dois carros roubados, tendo depois partido uma janela para aceder ao local onde estava a sanita. 

Sheen, residente em Wellingborough, Northamptonshire, já se tinha declarado culpado dos crimes de roubo, conversão ou transferência de propriedade criminosa e conspiração. Já Jones, de Oxford, foi considerado culpado de roubo, após um julgamento.

A casa de banho dourada, intitulada 'América', pretendia ser uma sátira sobre a riqueza excessiva. A obra de arte, no entanto, nunca foi encontrada e as autoridades acreditam que terá sido desmontada e vendida em ouro fundido.

"Este roubo ousado e descarado levou menos de cinco minutos e meio para ser concluído. A América nunca mais foi vista", declarou o juiz Ian Pringle, ao proferir a sentença.

Antes do roubo, a sanita estava a funcionar em pleno e os visitantes da exposição podiam fazer uma marcação de três minutos para a utilizar.

A polícia destacou que, como a casa de banho estava ligada ao sistema de canalização do palácio, a sua remoção causou "danos significativos e inundações" no edifício, Património Mundial da UNESCO, e repleto de arte e mobiliário valiosos - que atrai milhares de visitantes todos os anos.

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