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Emissão na mira do Canadá: RT acusado de ser porta-voz do Kremlin

O Governo canadiano expressou no sábado "preocupações" sobre a emissão no seu território do canal russo RT [ex-Rússia Hoje], acusado de servir de porta-voz do Kremlin.

Emissão na mira do Canadá: RT acusado de ser porta-voz do Kremlin
Notícias ao Minuto

06:34 - 27/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

Regularmente acusada no Ocidente de contribuir para a desinformação, a RT está na mira de vários países europeus, especialmente desde a invasão da Ucrânia por tropas russas, sob ordens do Presidente Vladimir Putin.

"Partilho as preocupações de muitos canadianos sobre a presença da Rússia Hoje no nosso sistema de radiodifusão", disse na rede social Twitter o ministro do Património, Pablo Rodriguez.

"Estamos a explorar todas as opções", acrescentou Rodriguez.

Embora "a RT esteja atualmente na lista de serviços não canadianos aprovados", a sua licença de radiodifusão é "um privilégio que pode ser retirado", advertiu a Comissão Canadiana de Radiodifusão, citada no jornal Le Devoir, na sexta-feira.

Nesse mesmo dia, o principal fornecedor de televisão da Finlândia deixou de emitir o canal. Na quarta-feira, Londres pediu ao regulador Ofcom para rever a licença da RT. E no início de fevereiro, a Alemanha baniu a RT, levando Moscovo a encerrar as instalações da emissora alemã Deutsche Welle em Moscovo.

Lançada em 2005 como Rússia Hoje, a RT, financiada pelo Estado russo, desenvolveu emissoras e websites em várias línguas, incluindo inglês, francês, espanhol, alemão e árabe.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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