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França endurece sanções contra Rússia e reforça apoio de defesa a Kiev

França decidiu hoje endurecer as sanções contra a Rússia e reforçar o apoio à Ucrânia em equipamentos de defesa na sequência do conflito entre os dois países do leste europeu.

França endurece sanções contra Rússia e reforça apoio de defesa a Kiev
Notícias ao Minuto

23:04 - 26/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

As decisões foram tomadas no Conselho de Defesa e Segurança, que hoje se reuniu sob convocação do Presidente francês, Emmanuel Macron.

No plano militar, França comprometeu-se a fazer uma "entrega adicional de equipamentos de defesa às autoridades ucranianas e apoio em combustível", referiu uma nota da Presidência, sem precisar o tipo de armamento que será dado.

O reforço das sanções à Rússia visa, nomeadamente, o acesso à plataforma interbancária Swift e os bens financeiros de personalidades russas.

Algumas das novas sanções serão tomadas pela França em coordenação com outros países da União Europeia.

França decidiu também, em sede do Conselho de Defesa e Segurança, adotar medidas contra "a propaganda" russa sobre a guerra na Ucrânia.

O Presidente francês falou hoje ao telefone com o homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, sobre "a posição e o papel da Bielorrússia no conflito", indicou Minsk.

Segundo um comunicado da Presidência bielorrussa, Lukashenko disse que o seu país, aliado da Rússia, estava disposto a acolher "conversações de paz".

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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