"Só com a passagem do ciclone Idai (2019) foram destruídas 2.713 salas e apenas 687 foram reconstruídas", referiu Dilsa Solange, porta-voz do governo provincial, num balanço feito aos jornalistas.
A tempestade Chalane (2020) danificou 572 salas, todas por reparar, e o ciclone Eloise destruiu 1.027 que "ainda não foram mexidas".
Já este ano, a tempestade Ana "destruiu parcialmente 122", acrescentou.
Contas feitas, e juntando outras intempéries, desde 2019 a província perdeu 4.434 salas e apenas 787 foram reconstruídas, disse a porta-voz.
O governo está agora a optar "pela construção de salas mistas", que juntam vários anos, e com materiais que permitam construir "de uma forma acelerada" para "garantir que as crianças saiam das tendas e estejam num lugar seguro", sublinhou Dilsa Solange.
Três anos depois do ciclone Idai, a região centro de Moçambique continua em reconstrução.
O ciclone causou mais de 600 mortos, afetou um milhão e meio de pessoas e destruiu casas, escolas, unidades de saúde, a rede elétrica e a rede de comunicação.
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