Meteorologia

  • 29 MARçO 2024
Tempo
15º
MIN 8º MÁX 15º

EUA deixam de usar dois tratamentos por não funcionarem contra Ómicron

Terapias baseadas em anticorpos monoclonais, administradas em conjunto, revelam-se ineficazes contra nova variante.

EUA deixam de usar dois tratamentos por não funcionarem contra Ómicron
Notícias ao Minuto

09:24 - 25/01/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Covid-19

Os tratamentos com anticorpos monoclonais bamlanivimab e etesevimab (administrados em conjunto) e REGEN-COV vão deixar de ser usados por se mostrarem ineficazes contra a nova variante da Covid-19, a Ómicron. 

A decisão de retirar estas terapias da lista de tratamentos aprovados contra o vírus nos EUA foi tomada pela Food and Drug Administration (FDA) esta segunda-feira.

“Os dados mostram que é altamente improvável que este tratamento seja ativado contra a variante Ómicron , que está a circular com uma frequência muito alta nos Estados Unidos”, disse a diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Patrizia Cavazzoni, em comunicado. 

Dada essa ineficácia, estes medicamentos já "não estão autorizados para uso em nenhum estado, território ou jurisdição dos Estados Unidos".

Estes dois tratamentos passam apenas a estar autorizados em casos de variantes suscetíveis à terapia e não em relação à Ómicron, conclui a FDA. 

"No futuro, se houver probabilidade de pacientes em determinadas regiões geográficas serem infetados ou expostos a uma variante suscetível a estes tratamentos, o uso poderá ser autorizado nessas regiões", indica ainda. 

A bamlanivimab e etesevimab são medicamentos da farmacêutica Eli Lilly. Já o REGEN-COV (que combina casirivimab e imdevimab) pertence à Regeneron. 

No caso da REGEN-COV, este é um tratamento que não foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), mas sim autorizado em casos de emergência. 

De referir que, segundo os dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), estima-se que a variante Ómicron do SARS-CoV-2 represente mais de 99% dos casos nos Estados Unidos até 15 de janeiro.

Leia Também: CoronaVac "ganha força" com terceira dose de outras vacinas

Recomendados para si

;
Campo obrigatório