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Quatro soldados franceses feridos após explosão no Burkina Faso

Quatro soldados franceses ficaram feridos no Burkina Faso depois de um engenho explosivo improvisado (IED, na sigla em inglês) ter rebentado quando a viatura em que seguiam passava no norte daquele país, anunciou hoje o Estado-Maior francês.

Quatro soldados franceses feridos após explosão no Burkina Faso
Notícias ao Minuto

23:47 - 18/01/22 por Lusa

Mundo Missão

"O veículo todo-o-terreno explodiu num IED na saída do aeroporto de Ouahigouya [capital da província de Yatenga], indicou o Estado-Maior, especificando que era uma "unidade da [Operação] Barkhane numa missão de reconhecimento".

Quatro soldados ficaram feridos, um dos quais com gravidade.

"Foram imediatamente encaminhados para Gao", no Mali. "Quem tiver necessidade será encaminhado para França", continuou o Estado-Maior, sem adiantar pormenores sobre o estado de saúde dos militares.

A área é bastante frequentada pelo Estado Islâmico no Grande Sahara (EIGS) e o Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM, na sigla em francês). Mas "é uma zona de trânsito" e o Estado-Maior francês disse que não tem "certeza" sobre a origem do engenho.

A força 'antijihadista' Barkhane, presente desde 2014 no Mali e cuja missão se estende ao Sahel, está no centro das grandes questões políticas bilaterais, tendo como pano de fundo acusações de recurso do Mali aos serviços do grupo mercenário russo Wagner, bem como a reorganização da presença militar francesa no país.

Na última semana, a junta no poder em Bamaco desde o golpe de Estado, ocorrido em agosto de 2022, ter fechado as fronteiras aos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), depois destes terem feito o mesmo para sancionar o projeto militar de permanecer no poder maliano durante vários anos sem eleições.

Como os vizinhos Mali e Níger, o Burkina Faso também está envolvido numa espiral de violência desde 2015 atribuída a grupos 'jihadistas' aramados afiliados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico.

O Exército está a lutar para conter a violência que matou mais de 2.000 pessoas em seis anos e forçou mais de outras 1,5 milhões a fugir das suas residências.

Pelo menos 12 civis foram mortos no sábado num ataque no norte do Burkina Faso, disseram no domingo fontes locais e de segurança à agência de notícias AFP.

Leia Também: Ataque terrorista matou pelo menos dez civis no norte de Burkina Faso

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