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Tribunal israelita condena palestiniano a duas penas de prisão perpétua

Um tribunal militar israelita condenou hoje um homem palestiniano a duas penas de prisão perpétua e a uma multa de 1,5 milhões de euros pela morte de uma jovem israelita na Cisjordânia ocupada em maio passado.

Tribunal israelita condena palestiniano a duas penas de prisão perpétua
Notícias ao Minuto

14:32 - 05/01/22 por Lusa

Mundo tribunal militar

Montasser Shalabi, que também tem nacionalidade norte-americana, "vai cumprir duas penas de prisão perpétua por este caso", indicou a deliberação emitida por três juízes do tribunal militar, citada hoje pelas agências internacionais.

Shalabi, 44 anos, foi condenado em agosto por "homicídio voluntário, que equivale a uma morte", após ter disparado sobre pessoas que se encontravam numa paragem de autocarro perto de Nablus, norte da Cisjordânia, no início de maio.

Os disparos feriram três estudantes de uma escola talmúdica da colónia israelita de Itamar na Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.

Yehuda Guetta, 19 anos, não resistiu aos ferimentos.

O tribunal também condenou Shalabi a pagar 484.000 dólares (cerca de 427.000 euros) à família da vítima mortal, 322.000 dólares (cerca de 285.000 euros) a um dos estudantes que ficou paralisado na sequência do ataque e ainda 6.500 dólares (cerca de 5.740 euros) ao terceiro estudante que ficou ligeiramente ferido.

Em julho, o exército israelita destruiu a casa de Shalabi em Turmus Ayya, uma povoação perto de Ramallah na Cisjordânia, um ato denunciado pelos Estados Unidos ao considerar que "o alojamento de uma família inteira não deve ser destruído pelas ações de um único indivíduo".

Israel destrói com regularidade as casas de palestinianos acusados de envolvimento em ataques anti-israelitas, ao justificar o "caráter dissuasivo" desta medida, frequentemente denunciada por organizações palestinianas e de defesa dos direitos humanos.

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