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Espanha anuncia criação de novo memorial das vítimas do terrorismo

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou hoje a criação em Madrid de um segundo centro memorial das vítimas do terrorismo, com o qual se pretende dar maior visibilidade às vítimas e continuar a preservar a sua memória.

Espanha anuncia criação de novo memorial das vítimas do terrorismo
Notícias ao Minuto

15:52 - 21/12/21 por Lusa

Mundo Madrid

Sánchez explicou que o novo centro será mais dedicado ao terrorismo 'jihadista', ao qual a sociedade espanhola está atualmente mais exposta e que causou "danos e sofrimentos irreparáveis e profundos em Madrid e na Catalunha", embora não exclua as vítimas de outras formas de terrorismo, como a do grupo separatista basco ETA.

A criação do novo memorial, que se vai juntar a um outro inaugurado a 01 de junho último em Vitória (País Basco), é "um sinal do firme empenho do Governo, e de todas as instituições do Estado, em reforçar o conhecimento dos danos causados pelo terrorismo", de acordo com o chefe do executivo espanhol.

É importante, segundo frisou o governante, para a sociedade saber que todas as instituições estão a trabalhar para "pagar a dívida de memória e reconhecimento que devemos às vítimas do terrorismo, de todo o terrorismo que o nosso país sofreu ao longo das décadas".

"E isto porque a defesa das vítimas e da sua memória não é apenas uma questão de justiça, mas também nos torna mais fortes", acrescentou.

O chefe do Governo referiu-se ainda à necessidade dos jovens crescerem sabendo o que o terrorismo significa em Espanha, razão pela qual se devem "continuar a dar passos nesta direção".

A Espanha é um país que ao longo dos anos foi particularmente atingido por ações de grupos terroristas.

De acordo com números existentes no Memorial de Vitória, em Espanha 853 pessoas foram assassinadas pela ETA; 290 pelo terrorismo 'jihadista'; 92 pelos GRAPO (Grupos de Resistência Antifascista Primeiro de Outubro, extrema-esquerda); 62 pela extrema-direita; 27 pelo GAL (Grupos Anti-terroristas de Libertação que presumivelmente praticaram terrorismo de estado ou "guerra suja" contra a ETA) e 129 por "outros grupos".

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