A Lituânia deverá pedir ajuda aos líderes europeus contra a pressão chinesa depois de a delegação da capital do país, Vilnius, e dos seus dependentes, terem saído ontem da China.
Acredita-se que a segurança dos diplomatas lituanos poderá estar em causa após este encontro devido às tensões relacionadas com Taiwan, sendo que no mês passado a China reduziu os laços diplomáticos com a Lituânia.
De acordo com a Reuters, uma fonte diplomática familiarizada com a situação classificou a saída da delegação de Vilnius como uma resposta à "intimidação".
A conselheira-chefe do Presidente da Lituânia, Asta Skaisgiryte, revelou que o líder do estado báltico pedirá ajuda aos seus homólogos europeus: "O presidente falará com os líderes da União Europeia (UE) sobre a pressão que enfrentamos. Acreditamos que isso levará a uma discussão sobre como a UE e, particularmente, a Comissão Europeia poderia ajudar a Lituânia neste assunto".
Skaisgiryte referiu ainda que o objetivo é que o "conflito fique claro para os nossos parceiros europeus e que as ações económicas sejam as mais amplas possíveis”.
Contudo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin disse hoje que as preocupações com a segurança dos diplomatas lituanos não tinham fundamento, mencionando ainda que as afirmações feitas pela Lituânia eram "puramente fictícias".
Leia Também: Lituânia retira chefe da embaixada em Pequim por conflito sobre Taiwan