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Ómicron deverá ser a estirpe dominante em janeiro, diz von der Leyen

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adianta que a nova variante não deve ser subestimada.

Ómicron deverá ser a estirpe dominante em janeiro, diz von der Leyen
Notícias ao Minuto

09:21 - 15/12/21 por Daniela Filipe

Mundo Covid-19

A Ómicron deverá ser a estirpe dominante no bloco europeu em meados de janeiro, disse hoje a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Ainda assim, a responsável considera que a União Europeia está preparada para combater a nova estirpe, já que 66,6% da sua população está totalmente vacinada contra a Covid-19 - mais de 300 milhões de pessoas já têm o esquema vacinal completo, e outros 62 milhões já receberam a dose de reforço, "a melhor proteção contra a nova variante".

Além disso, a Delta continua a ser dominante no 'velho continente', acrescentou.

No entanto, von der Leyen não deixou de expressar a sua tristeza perante a situação epidemiológica do bloco e do mundo, que irá, mais uma vez, ofuscar o Natal.

Apesar da posição da presidente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) salientou ontem que a nova variante não deve ser subestimada, estando já em 77 países.

“A Ómicron está a propagar-se a uma velocidade que não tínhamos visto em qualquer outra variante”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado pela Reuters.

“Mesmo que a Ómicron seja menos severa, o número de casos poderá novamente sobrecarregar os serviços de saúde que não estão preparados”, alertou.

Na mesma linha, Mike Ryan, diretor do Programa de Emergências em Saúde da OMS, salientou que “as vacinas não estão a falhar e conferem proteção significativa contra a doença severa e a morte”.

Ryan adiantou que o pico da estripe chegará dentro de semanas devido à sua rápida propagação, ultrapassando a variante Delta a nível global.

Para Tedros, as doses de reforço devem ser administradas àqueles que necessitem de proteção adicional, de forma a evitar as desigualdades já evidentes entre países.

“É uma questão de prioridade. A ordem importa. Dar doses de reforço a grupos com pouco risco de doença severa ou de morte coloca em risco a vida daqueles que são imunocomprometidos e ainda estão a aguardar as primeiras doses devido aos stocks limitados”, apontou.

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