Estados Unidos avisam China que tomarão medidas para não anexar Taiwan

Os Estados Unidos advertiram terça-feira a China de que vão adotar as medidas possíveis, tanto dissuasivas como diplomáticas, para garantir que o gigante asiático não irá anexar Taiwan através da força.

taiwan flag, bandeira

© Getty Images

Lusa
08/12/2021 06:37 ‧ 08/12/2021 por Lusa

Mundo

Taiwan

O aviso foi adiantado pelo assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, durante uma conferência de imprensa, em resposta a uma pergunta sobre se os Estados Unidos estão preparados para lidar com uma situação em que a China aplique a força para uma unificação com Taiwan e Rússia invada a Ucrânia ao mesmo tempo.

"Os Estados Unidos vão tomar todas as ações possíveis, tanto dissuasivas como diplomáticas, para garantir que o cenário de Taiwan [...] nunca ocorra e para tentar prevenir e deter a invasão na Ucrânia", disse Jake Sullivan.

Nesse sentido, destacou que "a soma total dos esforços" que Washington delineou nos últimos oito meses na região do Indo-Pacífico visa evitar "qualquer situação" que a China opte por adotar em relação a Taiwan.

O assessore de segurança nacional falava após uma conferência virtual, de quase duas horas, entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, face à escalada militar russa na fronteira com a Ucrânia.

Taiwan é governado de forma autónoma desde 1949, vivendo num regime ditatorial durante 41 anos até à transição para a democracia na década de 1990.

Em 1979, Washington rompeu as relações diplomáticas oficiais com Taipei em favor de Pequim, embora continuasse a manter laços com Taiwan através da sua embaixada na ilha, chamada Instituto Americano em Taiwan.

Nesse mesmo ano, os Estados Unidos aprovaram a chamada Lei de Relações com Taiwan, que estabelece a ajuda de Washington a Taipei em questões de defesa.

Em meados de novembro, Biden teve um encontro com o Presidente chinês, Xi Jinping, no qual reiterou o compromisso dos Estados Unidos com a política de "uma só China", embora tenha especificado que também será orientada pela Lei da Relações.

Leia Também: UE e EUA reforçam laços com ASEAN para Indo-Pacífico "livre e aberto"

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