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Adolescente mata três pessoas e fere oito em escola no norte dos EUA

Três estudantes morreram e outras seis pessoas ficaram hoje feridas, incluindo um professor, após um adolescente de 15 anos ter aberto fogo numa escola secundária no Estado norte-americano do Michigan (norte), anunciou a força policial local.

Notícias ao Minuto

22:14 - 30/11/21 por Lusa

Mundo EUA

Três estudantes morreram - um rapaz de 16 anos e duas raparigas de 14 e 17 anos. 

Oito outras pessoas, incluindo pelo menos um professor, ficaram feridas e foram transportadas para hospitais da área. 

Seis dos feridos encontravam-se estáveis ao final do dia, enquanto os restantes dois necessitaram de cirurgias, referiu a polícia do condado de Oakland na sua página da rede social Facebook, sem indicar que corriam perigo de vida.

De acordo com o oficial da polícia do condado de Oakland, Michael McCabe, o suspeito do tiroteio, um estudante do estabelecimento de ensino de Oxford, foi preso sem oferecer resistência e remeteu-se ao silêncio.

"A polícia prendeu o suspeito cinco minutos depois da primeira chamada" para os serviços de emergência, explicou Michael McCabe, numa conferência de imprensa.

"Para já, não fala connosco", a conselho dos seus pais, "que lhe disseram para não falar com a polícia", indicou Michael McCabe, sublinhando que a investigação vai determinar se o suspeito disparou aleatoriamente ou se tinha alguém como alvo.

De acordo com estatísticas da organização "Everytown for Gun Safety" ('Cada Cidade pela Segurança de Armas', em tradução simples), o tiroteio de Oxford registou o maior número de mortos numa escola no presente ano.

Até ao momento, em 2021, os Estados Unidos registam 138 tiroteios, incluindo 26 com uma ou duas mortes.

Segundo as autoridades locais de Oxford, localidade a norte de Detroit, o alerta foi dado às 12:51 locais (17:51 em Lisboa).

O atirador, adiantaram, disparou entre 15 e 20 vezes com uma arma semiautomática.

O jovem suspeito não resistiu aos agentes e foi detido, sem dar qualquer justificação para o sucedido, invocando "o seu direito de não falar", segundo Michael McCabe.

A investigação terá de determinar se o autor dos disparos o fez de forma aleatória ou se tinha como alvo vítimas identificadas.

"É uma situação muito trágica. Temos muitos pais muito ansiosos", acrescentou o policial.

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