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Estados Unidos incluem Rússia em lista negra sobre liberdade religiosa

Os Estados Unidos anunciaram hoje a inclusão da Rússia na sua lista negra de países "de particular preocupação" em termos de liberdade religiosa.

Estados Unidos incluem Rússia em lista negra sobre liberdade religiosa
Notícias ao Minuto

17:33 - 17/11/21 por Lusa

Mundo Conflito

Por outro lado, a Nigéria, que fora inscrita nesta lista no ano passado, foi retirada da lista, de acordo com um comunicado do chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, que deve visitar este país africano ainda esta semana.

Os demais países incluídos "por terem perpetrado ou tolerado violações graves, sistemáticas e persistentes da liberdade religiosa" são os mesmos de 2020: Arábia Saudita, Birmânia, China, Coreia do Norte, Eritreia, Irão, Paquistão, Tajiquistão e Turquemenistão.

Argélia, Comores, Cuba e Nicarágua foram colocados na lista intermédia, de Estados "sob vigilância".

"Os Estados Unidos não se desviarão do seu compromisso de defender a liberdade religiosa ou a crença para todos e em todos os países. Em muitos lugares do mundo, continuamos a ver governos assediar, prender, ameaçar, encarcerar e matar pessoas simplesmente pela sua vontade de viver as suas vidas de acordo com as suas crenças", explicou Blinken.

O mais recente relatório do Departamento de Estado norte-americanos sobre esta matéria, publicado em maio, observa, em relação à Rússia, "um uso indevido da lei sobre o extremismo por parte do Governo, para restringir as atividades pacíficas das minorias religiosas".

"Organizações religiosas e não governamentais relataram que as autoridades continuaram a investigar, prender, encarcerar, torturar e/ou abusar fisicamente as pessoas ou confiscar as suas propriedades, por causa de sua fé religiosa, incluindo membros de grupos que o Governo classifica como extremistas", incluindo as Testemunhas de Jeová e o movimento islâmico Hizb Ut-Tahrir, de acordo com o relatório.

A ONG russa de direitos humanos Memorial disse em outubro que o número de presos políticos aumentou drasticamente este ano na Rússia, com o movimento das Testemunhas de Jeová particularmente na mira das autoridades.

A inclusão da Rússia na lista negra ocorre num momento em que a tensão entre Washington e Moscovo aumenta, apesar do desejo de apaziguamento demonstrado pelos presidentes Joe Biden e Vladimir Putin durante a cimeira de junho, em Genebra.

Nos últimos dias, os Estados Unidos advertiram a Rússia por movimentos militares na fronteira ucraniana e pela sua "influência" na crise de migrantes nas fronteiras da Bielorrússia com a União Europeia e denunciaram o disparo de um míssil anti-satélite russo considerado "perigoso e irresponsável".

O Presidente Biden também criticou duramente a ausência do seu homólogo russo na conferência climática da ONU COP26, enquanto as duas grandes potências rivais - cujas relações estão no seu pior nível desde o fim da Guerra Fria - continuam a discutir sobre o quadro de funcionários das suas respetivas embaixadas, após várias vagas de expulsões de diplomatas.

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