Sobreviventes de envenenamento ocupam Museu do Prado e ameaçam suicídio
Um grupo de seis sobreviventes de um envenenamento em massa, ocorrido em 1981, barricou-se no Museu do Prado, em Madrid, e ameaçou cometer suicídio.
© Reuters
Mundo Espanha
Um grupo de seis sobreviventes de um envenenamento em massa ocorrido em 1981, em Espanha, barricou-se esta terça-feira no Museu do Prado, em Madrid, ameaçando cometer suicídio se o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, não cumprir exigências impostas.
A ABC avança que as autoridades já retiraram o grupo do local e que, pelo menos, dois deles foram detidos.
"Vítimas encerradas no Prado, ameaçamos executar em direto o descanso eterno", lê-se no comunicado da associação 'Seguimos Viviendo', a que pertence o grupo. "Após seis horas da nossa chegada, começaremos a ingerir os comprimidos", afirmam, na nota divulgada através das redes sociais.
No comunicado, o grupo refere que "se o que têm esperado ao longo destes anos" é a sua morte - "para acabar com o problema" - assim o irão fazer. "Dar-lhes-emos o privilégio de ver o nosso descanso eterno ao vivo", escrevem.
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— Seguimos Viviendo (@Sindromecolza) October 19, 2021
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Os manifestantes, um dos quais em cadeira de rodas, chegaram ao Museu do Prado por volta das 10h00 da manhã (9h00 em Lisboa), como visitantes, e barricaram-se numa das salas de exibição.
Imagem captada no início da manifestação© Reprodução
O grupo pedia ao presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, que emitisse um comunicado público onde se comprometesse a um encontro com a associação antes do final do mês de outubro.
[Notícia atualizada às 11h52]
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