"Se for necessário apoio material para capacitar as unidades específicas que lidam com esta matéria de raptos, estamos disponíveis para coordenar uma campanha em que os empresários contribuem e apoiam o Governo para dar resposta", refere a maior entidade patronal em comunicado.
Para o patronato moçambicano, o crescente número de casos de raptos no país revela níveis de violência alarmantes no seio da sociedade, com impacto para o ambiente de negócios.
"A CTA condena estes crimes horrendos e reivindica veementemente que as entidades competentes acionem imediata e acertadamente os mecanismos para combater de forma eficiente, concreta e com resultados visíveis estes crimes", acrescenta o comunicado.
As principais cidades moçambicanas têm sofrido com uma onda de raptos que afeta principalmente empresários ou os seus familiares.
Na semana passada, duas pessoas, um médico e um empresário da área de restauração, foram raptadas em menos de uma hora na capital moçambicana.
Na sexta-feira, o filho mais velho do presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), o moçambicano Salimo Abdula, foi raptado, embora este último caso tenha ocorrido na África do Sul, segundo a imprensa local.
O Presidente moçambicano anunciou em dezembro a possibilidade de criação de uma unidade policial anti-raptos para combater a onda de crimes que se regista nas principais cidades moçambicanas, com mais de 10 casos registados durante 2020.
Leia Também: Covid-19. Moçambique sem óbitos e com 17 novos casos