"Vamos continuar a apoiar a recuperação, evitando toda a retirada prematura das medidas de apoio, ao mesmo tempo que preservamos a estabilidade financeira e a viabilidade orçamental a longo prazo", segundo um comunicado publicado depois da reunião.
Os bancos centrais também se comprometeram a vigiar "de perto da evolução dos preços" e a comunicar de maneira transparente.
O compromisso com a ajuda à economia ocorre quando a inflação acelerou no mundo, sob o efeito de uma recuperação da procura depois da recessão de 2020, provocada pela pandemia do novo coronavirus.
As atenções estão focadas nos principais bancos centrais, designadamente a Reserva Federal (Fed) dos EUA, que deve decidir em novembro se começa a reduzir a sua ajuda à economia.
Os grandes banqueiros reuniram-se em Washington por ocasião das reuniões de outono do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
Sublinharam que vão utilizar "todos os instrumentos disponíveis o tempo que for necessário" para acompanhar as pessoas mais afetadas pela crise provocada pela pandemia: as mulheres, os jovens e os trabalhadores precários e pouco qualificados.
O FMI, que reduziu a sua previsão de crescimento mundial para 5,9% em 2021, depois de ter avançado seis por cento em julho, preveniu contra a grande diferença na recuperação associada a uma vacinação atrasada nos países em desenvolvimento.
Sobre a vacinação, adiantaram que vão esforçar-se "em ajudar a resolver os pontos de estrangulamentos e penúrias de instrumentos de luta contra o covid-19 nos países de rendimentos fraco e médios, durante os próximos meses".
Garantiram ainda o seu compromisso com a garantia de um "acesso seguro, equitativo e abordável às vacinas, aos produtos terapêuticos e aos diagnósticos".
Leia Também: G20 empenhado em fornecer ajuda humanitária ao Afeganistão