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Prisão perpétua para 32 condenados por "tentativa de assassínio" de Sissi

Um tribunal militar egípcio confirmou hoje a condenação a prisão perpétua de 32 pessoas por planearem uma "tentativa de assassínio" do Presidente, Abdel Fattah al-Sissi, e de um ex-príncipe herdeiro saudita em 2014, anunciou o seu advogado.

Prisão perpétua para 32 condenados por "tentativa de assassínio" de Sissi
Notícias ao Minuto

18:25 - 13/10/21 por Lusa

Mundo Egito

Al-Sissi efetuava, na altura, uma peregrinação a Meca, bem como Mohamed ben Nayef, então príncipe herdeiro saudita, que foi igualmente visado na mesma "tentativa de assassínio", de acordo com relatórios da investigação do ministério público egípcio citados pela imprensa aquando da abertura do caso, em 2016.

Hoje, o advogado Khaled al-Masri anunciou na rede social Facebook que um tribunal militar tinha "rejeitado o conjunto dos recursos interpostos no caso (...) e confirmado os vereditos tal como tinham sido proferidos, exceto para dois arguidos, cujas penas foram reduzidas para 15 anos de prisão".

Em junho de 2019, mais de 290 pessoas foram condenadas a penas de prisão no âmbito deste caso: 32 delas foram condenadas a prisão perpétua -- ou seja, 25 anos, no Egito - e outras 264, a penas entre três e 15 anos de prisão, enquanto apenas duas foram absolvidas.

Todas tinham sido acusadas de ter "integrado células terroristas" pertencentes à Província do Sinai, ramo do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) naquela península do leste do Egito.

Um dos crimes pelos quais foram condenadas foi terem planeado uma "tentativa de assassínio" do Presidente Al-Sissi e de Mohamed ben Nayef, antigo ministro do Interior saudita.

Alguns dos acusados foram também condenados pelo assassínio de três juízes em Al-Arich, no norte do Sinai, em 2015, ou ainda por terem atacado turistas e membros das forças de segurança.

Há anos que o exército egípcio se esforça por pôr fim a uma revolta armada liderada pelo EI no Sinai.

Os ataques e atos de violência 'jihadistas' multiplicaram-se após a destituição pelo exército, em 2013, do Presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana.

E desde fevereiro de 2018, o exército leva a cabo uma operação em grande escala contra os 'jihadistas', principalmente no norte do Sinai e no deserto ocidental.

Mais de um milhar de 'jihadistas' e dezenas de membros das forças de segurança foram mortos no Sinai, segundo dados oficiais.

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