Gloria Cecilia Narvaez Argoti foi raptada em 7 de fevereiro de 2017 em Karangasso, perto de Koutiala, no sul do Mali, perto da fronteira com o Burkina Faso, onde trabalhava havia então seis anos como missionária.
A Presidência do Mali saudou "a coragem e bravura" da freira, e explicou que a libertação foi "o culminar de quatro anos e oito meses de esforços combinados de vários serviços de inteligência".
O Presidente de transição no Mali, coronel Assimi Goita, garantiu no mesmo comunicado ao povo maliano e à comunidade internacional que "estão em curso" esforços para libertar todas as pessoas sequestradas no país.
A libertação da religiosa colombiana foi confirmada à agência France-Presse (AF) pelo arcebispo de Bamako, Jean Zerbo, que assegurou que a mulher está "bem".
"Temos rezado muito pela sua libertação. Agradeço às autoridades malianas e todas as pessoas de boa vontade que tornaram possível esta libertação", afirmou o arcebispo.
O irmão da até agora refém dos radicais islâmicos, Edgar Narváez, expressou a sua emoção depois de receber a confirmação da libertação.
"Graças a Deus, ela encontra-se bem de saúde, enviaram-me fotografias e ela parece bem", disse Narvaez, numa breve conversa com a AFP.
Numa carta em julho último, que Gloria Narvaez fez chegar ao seu irmão através da Cruz Vermelha, a religiosa explicou que estava detida por "um grupo do GSIM" - Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos, ligado à al-Qaida.
Um jornalista francês, Olivier Dubois, foi raptado no início de abril no norte do Mali por rebeldes ligados à Al-Qaida.
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