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China acusa EUA de comportamento "hegemónico" após acusações de Kamala

A China acusou hoje os Estados Unidos de manterem uma postura "hegemónica", em reação às declarações da vice-Presidente, Kamala Harris, que garantiu que Washington apoiará os seus aliados no Sudeste Asiático, face às "ameaças" de Pequim.

China acusa EUA de comportamento "hegemónico" após acusações de Kamala
Notícias ao Minuto

10:45 - 24/08/21 por Lusa

Mundo Pequim

"Os Estados Unidos podem difamar, oprimir, coagir e intimidar arbitrariamente outros países sem pagarem por isso. Defendem o seu egoísmo e o seu comportamento hegemónico com base numa 'ordem' e 'regras', mas quantas pessoas acreditam agora nelas", questionou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, em conferência de imprensa.

"Vejam o que está a acontecer agora no Afeganistão, isto enviou um sinal claro para o mundo do que é a chamada 'ordem americana': intervir militarmente num Estado soberano, sem assumir responsabilidades pelo sofrimento causado ao seu povo", acrescentou o porta-voz.

Segundo Wang, os Estados Unidos fazem "o que querem, sem levar em conta a opinião da comunidade internacional, inclusive a dos seus próprios aliados".

"Esta é a 'ordem' que os Estados Unidos querem", concluiu Wang.

Harris acusou hoje Pequim de realizar "ações intimidatórias" perto das ilhas Spratly e Paracel, cuja soberania a China disputa com o Vietname, Filipinas ou Malásia.

De acordo com a vice-Presidente dos Estados Unidos, Pequim está a "coagir e intimidar" para "reivindicar a grande maioria do Mar do Sul da China".

"Estas reivindicações ilegais já foram rejeitadas em 2016", disse Harris, em Singapura, referindo-se à decisão do Tribunal de Haia a favor das Filipinas sobre as reivindicações territoriais naquelas águas.

Apesar da contundência das suas palavras contra Pequim, a vice-presidente dos Estados Unidos esclareceu que o seu compromisso de segurança com o Sudeste Asiático "não é contra nenhum país".

Nos últimos anos, Pequim construiu instalações em ilhas artificiais que podem ser utilizadas para fins militares, o que gerou preocupação nos países vizinhos e nos Estados Unidos, que preconizam a livre navegação em toda a região.

Leia Também: Kamala Harris promete "compromisso duradouro" dos Estados Unidos na Ásia

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