Merkel pede a Putin que liberte Navalny, mas líder russo rejeita apelo
A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu hoje ao Presidente russo, Vladimir Putin, que autorize a libertação de Alexei Navalny, no dia em que passa um ano do envenenamento do opositor, ação atribuída pelo ativista e pelo Ocidente ao Kremlin.
© Reuters
Mundo Navalny
"Uma vez mais, pedi ao Presidente russo a libertação de Alexei Navalny [atualmente detido na Rússia] e deixei claro que vamos continuar a fazê-lo", afirmou Merkel durante uma conferência de imprensa conjunta com Putin realizada hoje na capital russa, Moscovo.
Um apelo que foi imediatamente rejeitado pelo líder do Kremlin (Presidência russa).
Em resposta a Merkel, o líder russo afirmou que Alexei Navalny não foi detido "pelas suas atividades políticas", mas sim por "uma infração criminal com parceiros estrangeiros".
O caso de Alexei Navalny, cujo envenenamento, pelo qual o opositor e o Ocidente responsabilizam o poder russo, é um caso delicado nas relações germano-russas.
Berlim recebeu Navalny quando ele estava em coma, há um ano, e foram os cientistas do exército alemão que identificaram o veneno utilizado, uma substância neurotóxica desenvolvida pelos militares da época soviética.
Em janeiro, e após um período de convalescença na Alemanha, Navalny regressou à Rússia e seria imediatamente detido.
Posteriormente, foi condenado a dois anos e meio de prisão no âmbito de um processo de fraude que, segundo denuncia o opositor russo, tem motivações políticas.
Ainda na conferência de imprensa com Angela Merkel, Putin frisou que "a luta contra a corrupção não deve ser usada para fins políticos" e que se trata de um assunto "muito importante" para o país, garantindo ainda que a Rússia fará de "tudo" para erradicá-la.
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