As autoridades de Saúde de Chicago indicaram, na quinta-feira, que "não há evidências", até à data, de que o festival Lollapalooza tenha sido um evento supercontagiador de Covid-19.
A informação foi partilhada no Twitter por Allison Arwady, comissária do Departamento de Saúde Pública de Chicago, depois de realizada uma conferência de imprensa onde foram partilhadas as mesmas conclusões.
O festival, que durou quatro dias, realizou-se há duas semanas.
"Não tivemos descobertas inesperadas até ao momento. Não há evidências, neste momento, de um evento supercontagiador e não há evidências de impacto substancial da situação epidemiológica de Chicado", indicou a responsável.
We are now 14 days past the first day of Lolla and we are continuing to investigate cases of COVID. There have been no unexpected findings at this point and NO evidence at this point of “super-spreader” event or substantial impact to Chicago’s COVID-19 epidemiology.
— Dr. Allison Arwady (@DrArwady) August 12, 2021
De acordo com Allison Arwady, foram identificados 203 casos nas duas semanas a seguir ao festival, número que inclui pessoas que foram diagnosticadas com Covid-19 durante e após o evento. 58 desses casos são residentes em Chicago e 138 são visitantes, mas residentes no estado de Illinois. Apenas sete eram de fora do estado.
Até esta quarta-feira, não havia registo de hospitalizações ou mortes.
Estiveram presentes no festival, que durou de 29 de julho a 1 de agosto, mais de 385 mil pessoas, sendo que entre 88% a 90% estavam vacinadas.
Leia Também: AO MINUTO: Vacinação? 165 mil jovens agendados; Apoio até à 'libertação'