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Contratou dois homens para raptar esposa. Ela salvou-se, eles afogaram-se
Homem norte-americano ordenou rapto da mulher, durante um processo de divórcio, mas sequestradores acabaram mortos.
© Lafayette Parish Sheriff's Office
Mundo EUA
Um empresário norte-americano, natural do Louisiana, declarou-se culpado, no início deste mês, de orquestrar o sequestro da sua esposa, da qual se encontrava separado, depois de se terem afogado os homens que contratou para o trabalho, noticia o New York Times.
Lawrence Michael Handley, de 53 anos de idade, estava casado com Schanda Handley desde 2006, mas a relação começou a deteriorar-se em 2017, quando a mulher começou a fazer queixa na polícia de relação abusiva, o que culminou em várias ordens de proibição de aproximação.
Michael pediu o divórcio nesse mesmo ano, alegando que a esposa o atacava, ameaçava e que até havia contratado um assassino a soldo para o matar. A esposa negava as acusações.
Foi neste contexto que, em agosto de 2017, Lawrence Handley contratou dois homens com antecedentes criminais - Sylvester Bracey e Arsenio Haynes - para raptar Schanda Handley.
Ambos os raptores tinham antecedentes criminais© Lafayette Parish Sheriff's Office
Os raptores encontraram Schanda em casa com a filha de 14 anos e uma vizinha, no dia 6 de agosto, e levaram-na à força, algemando-a, colocando-lhe um gorro na cabeça e introduzindo-a numa carrinha. Não resulta claro, nos documentos judiciais, qual era o plano final.
Porém, quando guiavam na autoestrada, com a vítima amarrada na parte de trás, dois agentes da polícia repararam que a carrinha saía constantemente dos limites da estrada e tentaram da ordem de paragem.
Os raptores, em pânico, saíram da autoestrada e entraram numa rua sem saída, onde ficaram encurralados pelas autoridades. Ambos tentaram fugir a nado através de um canal, mas afogaram-se. Schanda Handley foi resgatada.
No início deste mês, Lawrence Handley declarou-se culpado de duas acusações de rapto em segundo grau e uma acusação de tentativa de rapto em segundo grau. Enfrenta uma pena que pode ir de 15 a 35 anos de prisão.
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