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Pequim aplica restrições às viagens dos cidadãos nacionais

A República Popular da China anunciou hoje um aumento das restrições às viagens internacionais impostas aos cidadãos nacionais, numa altura em que o país enfrenta uma vaga de covid-19.

Pequim aplica restrições às viagens dos cidadãos nacionais
Notícias ao Minuto

13:20 - 04/08/21 por Lusa

Mundo Covid-19

As medidas foram decididas após o surgimento em Nanquim de novos casos de covid-19, um foco que se espalhou rapidamente tendo afetado até ao momento 17 províncias.

Para evitar mais contaminações, Liu Haitao, um dos responsáveis pelo Departamento de Emigração da República Popular da China, anunciou que vai de "forma temporária" suspender a emissão de passaportes e de outros documentos de viagem para o estrangeiro. 

A medida vai aplicar-se aos "cidadãos chineses, a não ser que sejam apresentados motivos de força maior", acrescentou o responsável em declarações aos jornalistas.  

A duração da suspensão sobre documentos de viagem ainda não é conhecida. 

Desconhece-se igualmente se os cidadãos que já tinham documentos de viagem estão autorizados a deslocar-se ao estrangeiro ou se vão ser impedidos pelas autoridades. 

Oficialmente, a República Popular da China, país onde começou a pandemia de covid-19, anunciou 71 novos casos em 24 horas, um valor que ultrapassa os valores máximos divulgados no passado mês de janeiro. 

Apesar de ter sido anunciado como um novo valor máximo num dia, este balanço é apontado como muito limitado, em comparação com os números registados em outros países. 

Mesmo assim, em termos de expansão geográfica a situação divulgada oficialmente pelo regime de Pequim é a mais importante dos últimos meses. 

Nas regiões mais afetadas pela pandemia, as autoridades ordenaram a suspensão dos transportes públicos e a circulação de táxis.  

Em Pequim, onde as autoridades divulgaram hoje a existência de três novas contaminações, o acesso a um quarteirão residencial, onde vive um dos pacientes, foi bloqueado, segundo a France Presse. 

Um ano e meio depois do início da pandemia, o covid-19 regressou também a Wuhan (centro), a primeira cidade do mundo onde se assinalou, em finais de 2019, a existência do novo coranavírus. 

Três novos casos foram confirmados na segunda-feira na cidade de Whuan, habitada por 11 milhões de pessoas, de acordo com os dados oficiais. 

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.231 mortos em todo o mundo desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.397 pessoas e foram registados 974.203 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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