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"Não me arrependo". Mãe confessa que matou vizinho que abusou do filho

Mulher cumpriu pena de prisão e fala agora pela primeira vez do crime que cometeu.

"Não me arrependo". Mãe confessa que matou vizinho que abusou do filho
Notícias ao Minuto

09:36 - 25/07/21 por Notícias ao Minuto

Mundo Reino Unido

Uma mulher condenada por ter morto um homem falou pela primeira vez à imprensa britânica e revelou o motivo que a levou a cometer o homicídio.

Sarah Sands foi condenada a 7 anos e meio de prisão pela morte de Michael Pleasted, de 77 anos.

O homem era seu vizinho e segundo agora se sabe terá abusado sexualmente do filho mais novo de Sarah.

Durante o julgamento da mulher, em 2015, descobriu-se que a vítima tinha 24 acusações de ofensas sexuais contra si, crimes cometidos ao longo de três décadas. 

Sarah, que tem cinco filhos, admite que não tem orgulho no que fez, mas admite que o faria de novo. "Fiz o que qualquer outra mãe teria feito, devido ao que ele fez ao meu filho Bradley, o meu menino", começa por afirmar a mulher, assumindo que nunca achou que seria capaz de tal coisa. 

"Não me orgulho do que fiz, mas pelo menos sei que ele não magoará mais ninguém. Não sou má pessoa, mas sei que fiz algo de mau. Nunca o neguei e fui punida pelo que fiz", acrescenta.

Sarah conta que tentou pedir ajuda à polícia e aos serviços sociais quando descobriu que o homem era pedófilo, mas não obteve respostas. 

O homem, que cometeu dezenas de crimes sexuais, terá mudado de casa e de nome, pelo que ninguém conhecia o seu passado. Sarah admite que se tratava de um vizinho simpático, até ao dia em que descobriu o que fizera ao seu filho. 

A mulher deslocou-se um dia a sua casa para que o homem confessasse o crime e não obrigasse a criança a ter que testemunhar o que se passara. Michael Pleasted assumiu uma atitude agressiva e Sarah acabou por esfaqueá-lo mortalmente. "Não me arrependo, Era uma mãe desesperada por proteger os meus filhos", disse ao The Sun.

Acabou por cumpriu cerca de 4 anos da pena que lhe foi decretada. Os filhos, visitas regulares na prisão, ficaram a cargo da avó. A família está reunida desde 2018, altura em que mudaram de casa para começar uma nova vida.

Leia Também: Jornalista reage a assédio: "O que vos faz pensar que gostamos disto?"

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