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Presidente cubano afirma que agitação no país "é uma mentira"

O Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou hoje que a agitação dos últimos dias na ilha caribenha "é uma mentira", durante uma manifestação de "reafirmação revolucionária" com dezenas de milhares de apoiantes na capital Havana.

Presidente cubano afirma que agitação no país "é uma mentira"
Notícias ao Minuto

15:16 - 17/07/21 por Lusa

Mundo Miguel Díaz-Canel

"O que o mundo está a ver de Cuba é uma mentira", sublinhou Díaz-Canel, que, ao lado do ex-Presidente Raúl Castro, denunciou a disseminação de "imagens falsas" nas redes sociais, onde se "encoraja e glorifica a indignação e destruição de propriedade".

Miguel Díaz-Canel insistiu na existência de "ódio transbordante nas redes sociais", tendo sido cortado o acesso à Internet móvel entre as 12:00 de domingo e a manhã de quarta-feira, antes de ser restaurado, embora de forma instável.

Em Cuba, "não se trata de um governo que reprime o seu povo", insistiu o líder, seis dias depois das históricas manifestações contra o executivo comunista, que resultaram numa morte, em dezenas de feridos e em mais de uma centena de detenções.

"Nenhuma mentira foi cometida por acaso ou por engano, é tudo o cálculo frio de um manual de guerra não convencional", ressalvou o Presidente, que acusou os Estados Unidos de terem provocado os protestos, com início no passado domingo.

A multidão presente na manifestação, convocada durante a madrugada, sobretudo através de centros de trabalho e universidades, para uma avenida costeira de Havana, foi gritando palavras de ordem como "Nascidos para vencer e não para ser vencidos!".

O ex-Presidente Raúl Castro, que marcou presença na manifestação, foi forçado a abandonar temporariamente a reforma, aos 90 anos, devido à gravidade da situação.

Pouco antes do início da manifestação, um homem gritou "Pátria e vida!", o título de uma canção de protesto que se tornou o hino de manifestantes antigovernamentais, tendo sido detido pela polícia, como constataram jornalistas da agência France-Presse.

De acordo com o jornal oficial do partido comunista cubano Granma, foram convocadas manifestações idênticas para outras cidades do país caribenho, como Santiago de Cuba, Bayamo, Camagüey e Santa Clara.

Leia Também: Centenas de cubanos envolvem-se em confrontos junto à embaixada no Chile

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