Um estudo sobre a história da família do artista italiano renascentista Leonardo da Vinci afirma ter encontrado 14 descendentes vivos, o mais jovem com um ano de idade apenas.
Embora não tenham sido identificados, foram dados detalhes sobre quem são: homens, com idades entre 1 e 85 anos, residentes na região da Toscana, em Itália, e com empregos comuns.
O estudo, feito a partir da reconstrução de uma árvore genealógica que remonta há 690 anos e 21 gerações, foi liderado pelo fundador do Museu Leonardo Da Vinci, Alessandro Vezzosi, e pela presidente da Associação Leonardo Da Vinci, Agnese Sabato. O objetivo do estudo, que expande um já feito em 2016, é reconstruir o perfil genético do génio.
Na pesquisa feita em 2016 já tinham sido encontrados 35 descendentes do artista italiano, mas eram "mais indiretos", não contribuindo por isso com informações úteis sobre o ADN de Leonardo da Vinci e, em particular, sobre o cromossoma Y, que é "transmitido aos descendentes masculinos e permanece quase sem variações por 25 gerações", disse Vezzosi em declarações à Ansa.
O ADN destes 14 descendentes masculinos vivos vai continuar a ser analisado nos próximos meses, comparando-se o cromossoma Y com o dos ancestrais em cemitérios antigos e modernos.
O primeiro túmulo de Leonardo da Vinci foi na capela de Saint-Florentin, no vale do Loire, em França, mas foi destruído durante a Revolução Francesa. Os seus restos mortais encontram-se atualmente na capela menor do castelo.
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