Kremlin diz que pessoas não vacinadas podem ser alvo de discriminação
O governo russo sublinha que as pessoas que não foram vacinadas "não podem trabalhar em todos os locais de trabalho".
© Reuters
Mundo Coronavírus
A Rússia está a registar um aumento acentuado no número de casos de Covid-19, após muitas semanas em que a situação parecia estar sob controlo. Esta recente mudança no panorama levou o Kremlin a endurecer o seu discurso no que diz respeito às pessoas que não foram vacinadas.
A Reuters adianta que, esta terça-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu perante os jornalistas que as pessoas que não foram vacinadas ou que não têm imunidade face ao SARS-CoV-2 representam uma “ameaça” nos seus locais de trabalho e que podem ser alvo de discriminação.
“A realidade é tal que a discriminação vai inevitavelmente verificar-se. As pessoas que não foram vacinadas ou que não têm imunidade não vão poder trabalhar em todos os locais de trabalho. Não é possível. Vão ser uma ameaça para aqueles que os rodeiam”, salientou Peskov.
Esta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que a pandemia está a agravar-se em algumas regiões do país, isto numa altura em que as autoridades estão a promover a ideia de novas vacinações regulares para tentarem travar o surto de infeções.
Segundo a agência RIA Novosti, esta terça-feira foram reportados 16.715 novos casos de Covid-19 na Rússia e foram notificadas mais 546 mortes. A maioria dos novos contágios continua a verificar-se em Moscovo.
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