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Covid-19: Confinamento em Melbourne prolongado sete dias

O confinamento em vigor em Melbourne, segunda maior cidade da Austrália, vai ser prolongado por sete dias, anunciaram hoje as autoridades, que estão a tentar travar um surto local de covid-19.

Covid-19: Confinamento em Melbourne prolongado sete dias
Notícias ao Minuto

06:12 - 02/06/21 por Lusa

Mundo Austrália

O encerramento de sete dias dos cinco milhões de habitantes de Melbourne devia terminar hoje à noite (hora local).

"Temos 60 casos até agora, mais de 350 sítios estão afetados e esta é uma variante do vírus mais contagiosa e de difusão mais rápida do que a que temos visto até agora", disse o primeiro-ministro interino do estado de Vitória (sudeste), James Merlino.

Esta variante B.1.617, conhecida como 'kappa', detetada na Índia pela primeira vez, terá sido espalhada através de um viajante que regressava do estrangeiro.

Milhares de casos de contacto foram identificados e o número de locais visitados por cerca de 60 pessoas que tiveram resultados positivos é agora de 350.

O chefe dos serviços de saúde do estado de Vitória, Brett Sutton, disse que as restrições precisavam de ser alargadas para travar a transmissão local da doença e apelidou a variante 'kappa' de "um verdadeiro monstro".

"Há cerca de dez países que não tiveram casos de transmissão na população em 2021 que perderam totalmente o controlo", salientou.

Esta é o quarto confinamento em Melbourne desde que a pandemia começou.

Desde o início da pandemia, a Austrália registou menos de 30 mil casos da covid-19, a maioria dos quais em Vitória durante a segunda vaga no ano passado, e menos de mil mortos no país.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.551.488 mortos no mundo, resultantes de mais de 170,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.025 pessoas dos 849.538 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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