"Nos dias 16 e 17 [de maio], vários soldados entraram no hospital universitário de Axum e andaram sala a sala a procurar pacientes, intimidando os funcionários e ameaçando os profissionais de saúde", disse fonte da organização à agência espanhola Efe.
A Médicos Sem Fronteiras "está muito preocupada com a frequentes violações da neutralidade da missão médica por parte de grupos armados na região de Tigray".
Por isso, a ONG pediu a todos as partes envolvidas neste conflito para "respeitarem e protegeram as instalações médicas, os pacientes e os profissionais de saúde".
O conflito em Tigray, que dura há mais de seis meses, começou em 04 de novembro do ano passado depois de as forças leais ao Governo etíope terem atacado a Frente Popular de Libertação de Tigray, em represália por uma agressão prévia destas forças a uma base do exército.
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