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Covid-19: Cuba inicia vacinação com vacinas próprias

Cuba vai começar, na próxima semana, a vacinar a população contra a covid-19 com vacinas desenvolvidas na ilha, que ainda estão em fase experimental, anunciaram as autoridades na sexta-feira.

Covid-19: Cuba inicia vacinação com vacinas próprias
Notícias ao Minuto

10:14 - 08/05/21 por Lusa

Mundo Covid-19

A campanha de vacinação vai começar em Havana e nas províncias de Santiago de Cuba (sul) e Matanzas (centro), onde serão usadas duas das cinco vacinas atualmente em desenvolvimento.

As vacinas Abdala e Soberana 2 são as mais avançadas e serão administradas em três doses.

"Acreditamos que teremos sucesso em ter vacinado 22% da população em junho, 33% em julho e 70% em agosto", disse o ministro da Saúde, José Angel Portal, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Segundo o ministro, as primeiras vacinas servirão como ensaio em larga escala e, se tudo correr como esperado, permitirá que em junho essas vacinas sejam aprovadas.

O plano foi corroborado por Olga Lidia Jacobo, diretora do Cecmed, administração responsável pela homologação de medicamentos: "Nas próximas semanas, talvez já em junho se os resultados forem favoráveis ??e corresponderem ao que se espera, poderemos dar a autorização de emergência, e então poderemos iniciar uma vacinação em massa".

A vacina Abdala concluiu a sua terceira e última fase de testes clínicos, cujos resultados estão a ser alvo de analise, enquanto a Soberana 2 deverá concluir sua fase final de testes em meados de maio.

Cuba tem cerca de 11,2 milhões de habitantes e registou recentemente um aumento de casos de infeção, mas continua pouco afetada em comparação com outros países latino-americanos.

Até ao momento, as autoridades registaram 114 mil casos de infeção e 713 mortos vítimas de covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.258.595 mortos no mundo, resultantes de mais de 155,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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