"O mês de maio é duro - uma recordação dos anos que passaram, que se perderem ou que foram roubados. Este ano é particularmente triste, uma vez que deveríamos estar a celebrar o 18.º aniversário da Madeleine", pode ler-se, esta segunda-feira, num comunicado conjunto de Kate e Gerry McCann, para assinalar a data do desaparecimento da filha mais velha, há 14 anos.
Madeleine, recorde-se, foi dada como desaparecida na noite de 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, Algarve.
Os pais da menina, que ainda não desistiram da busca pela filha, adiantaram, também, que "a investigação para encontrar Madeleine e o seu raptor continuou", ainda que num ano "mais difícil" por causa da pandemia.
"Continuamos a ter esperança, por pouca que seja, de que iremos ver a Madeleine outra vez. Como dissemos várias vezes, precisamos de saber o que aconteceu à nossa adorada filha, seja como for", afirmaram.
Kate e Gerry deixam um agradecimento às forças policiais "pelo seu esforço continuado". "Continuamos a receber palavras positivas e desejos de boa sorte, apesar dos anos que se passaram. Tudo ajuda e por isso estamos verdadeiramente agradecidos - obrigado", terminaram.
Sublinhe-se que as autoridades alemãs indicaram, em abril, que a investigação a Christian Bruckner, o principal suspeito do rapto da menina britânica, decorre "a toda a velocidade".
O caso Maddie teve um súbito desenvolvimento no início de junho do ano passado, com a identificação deste alemão, de 43 anos, considerado um pedófilo reincidente e que está atualmente detido no norte da Alemanha.
Segundo os investigadores germânicos, o detido é suspeito do homicídio da menina britânica. Christian B. vivia à data do desaparecimento de Maddie a poucos quilómetros da estância balnear da Praia da Luz onde a família da criança inglesa estava de férias.
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