Grupo de Visegrado condena "agressão" russa na República Checa

Os primeiros-ministros da República Checa, Hungria, Polónia e Eslováquia - membros do grupo de Visegrado - condenaram hoje a "agressão" russa, após acusações de que Moscovo foi a fonte de uma explosão fatal em território checo, em 2014.

Mateusz Morawiecki, chefe de Governo polaco

© TTILA KISBENEDEK/AFP via Getty Images

Lusa
26/04/2021 17:32 ‧ 26/04/2021 por Lusa

Mundo

República Checa

 

No passado dia 17, o Governo de Praga acusou os serviços secretos russos de estar por trás da explosão de um depósito de munições em 2014, que matou duas pessoas, levando as autoridades checas a expulsar imediatamente 18 diplomatas russos, por espionagem.

Estónia, Letónia, Lituânia, Roménia e Eslováquia - todos ex-estados comunistas - expulsaram de forma concertada diplomatas russos, após um apelo de solidariedade por parte da República Checa a outros membros da União Europeia e da NATO.

"Condenamos este novo ato deplorável de agressão e violação do direito internacional cometido pela Rússia em solo europeu", disseram os primeiros-ministros dos países do Grupo de Visegrado, num comunicado após uma cimeira virtual organizada pelo chefe de Governo polaco, Mateusz Morawiecki.

Esses quatro países ofereceram "apoio diplomático e consular" à República Checa depois de a Rússia ter expulsado 20 diplomatas checos, em retaliação.

"Condenamos veementemente as ações ilegais e violentas realizadas por agentes da inteligência russa. Não permitiremos que essas atividades dividam a Europa", acrescentaram os chefes de Governo.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, mantém laços estreitos com o Presidente russo, Vladimir Putin, e Budapeste tem permanecido cautelosa sobre a crise diplomática ligada à explosão na República Checa.

Na passada semana, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto, limitou-se a expressar a sua "solidariedade" com Praga.

Os chefes das diplomacias do Grupo de Visegrado emitiram uma declaração em 19 de abril na qual condenavam "todas as atividades destinadas a ameaçar a segurança de estados soberanos", sem nunca nomear a Rússia.

Leia Também: Polónia convoca Grupo de Visegrado para discutir ameaças russas

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