O ministério dos Negócios Estrangeiros lituano declarou que o seu país vai expulsar dois membros do pessoal da embaixada da Rússia por solidariedade face a este "incidente sem precedentes e perigoso", enquanto a Letónia e a Estónia indicaram que cada um vai expulsar um diplomata russo.
A República Checa e a Rússia expulsaram reciprocamente 18 e 20 diplomatas, após Praga ter acusado Moscovo de organizar a sabotagem de um depósito de munições na República Checa em 2014 que provocou dois mortos, uma acusação que o Kremlin considerou "absurda".
Na terça-feira, o ministro do Interior checo, Jan Hamacek, pediu aos seus parceiros da União Europeia e da NATO para expulsarem diplomatas russos, numa manifestação de solidariedade com Praga no seu conflito com Moscovo.
O ministro letão dos Negócios estrangeiros, Edgars Rinkevics, justificou a decisão ao indicar que o seu país "não tolerará atividades subversivas no seu território ou no dos seus parceiros e aliados".
Na Estónia, o ministério dos Negócios Estrangeiros indicou por sua vez que "a ação da Rússia viola o direito internacional, compromete a segurança e a estabilidade europeias e é inaceitável".
A Eslováquia, que até 1993 constituiu com a República Checa um único país, a Checoslováquia, declarou na quinta-feira que iria expulsar três diplomatas russos em solidariedade com Praga e devido a informações obtidas pelos serviços de informações.
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