Através de uma declaração conjunta, o "Quarteto" expressou com "grande satisfação os importantes avanços" com vista às eleições presidenciais e legislativas líbias agendadas para 24 de dezembro, mas condenou as "contínuas violações" do embargo de armas no país e enfatizou que toda a intervenção militar externa é "inaceitável".
Estas conclusões surgiram depois de uma reunião, convocada pela Liga Árabe, que decorreu virtualmente e à qual assistiram o secretário-geral da Liga, Ahmed Aboul Gheit, o secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da União Europeia, Josep Borrell, e a vice-presidente da Comissão da União Africana, Monique Nsanzabaganwa.
O propósito da reunião foi fazer "um balanço da situação" na Líbia, na sequência dos últimos acontecimentos políticos, económicos e de segurança, que aproximam o país de uma solução política "inclusiva e completa".
A Líbia mergulhou no caos na sequência de uma rebelião interna apoiada pela NATO que derrubou em 2011 o regime de Muammar Kadhafi, executado por milícias rebeldes.
Nos últimos nos o país fraturou-se entre dois poderes rivais estabelecidos no Oeste e no Leste, apoiados por diferentes grupos armados e governos estrangeiros.
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