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Covid-19: Kremlin rejeita que Rússia e China usem vacina como propaganda

O porta-voz do Kremlin rejeitou hoje as acusações do ministro francês dos Negócios Estrangeiros, garantindo que nem a Rússia nem a China usam as suas vacinas anti-covid-19 como "ferramenta de influência" internacional ou propaganda política.

Covid-19: Kremlin rejeita que Rússia e China usem vacina como propaganda
Notícias ao Minuto

10:51 - 26/03/21 por Lusa

Mundo Covid-19

"Discordamos em absoluto [das acusações] de que a Rússia e a China estão a usar a pandemia do coronavírus e o problema das vacinas como ferramentas de influência", disse Dmitry Peskov.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de França, Jean-Yves Le Drian, acusou, em entrevista hoje emitida pela rádio France Info, a Rússia e a China de fazerem propaganda política.

"Da forma como está a ser gerida, [a vacina russa] é mais um meio de propaganda e diplomacia agressiva do que um meio de solidariedade e ajuda à saúde", afirmou, em declarações à rádio France Info.

"A Rússia anunciou, num ambiente muito mediático, que daria 30 mil doses aos tunisinos - muito bem Sputnik!", referiu, com ironia, o ministro francês, sublinhando que o programa internacional de ajuda aos países menos desenvolvidos, o Covax, "já entregou 100.000 doses e vai entregar mais 400.000 até maio".

"Este é um verdadeiro trabalho de solidariedade, é a verdadeira cooperação sanitária", defendeu.

O chefe da diplomacia francesa apontou ainda a China como país que prefere usar a vacina para ganhar uma guerra de influências do que para proteger a sua população.

Quando a China anunciou "ter entregado 200.000 doses" ao Senegal, a Covax "já tinha entregado" o dobro, apontou Jean-Yves Le Drian.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.745.337 mortos no mundo, resultantes de mais de 124,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Covid-19: Rússia ultrapassa os 4,5 milhões de casos do novo coronavírus

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