"Retomamos as operações de voo no aeroporto La Aurora (...). A pista já não apresenta quantidades significativas de cinzas vulcânicas", disse o chefe da Direção Geral de Aviação Civil (DGAC), Francis Argueta, na sua conta da rede social Twitter.
Com a ajuda de vassouras e máquinas sopradoras, funcionários do aeroporto, militares e funcionários municipais varreram as cinzas do Pacaya que caíram na manhã de terça-feira, após uma mudança repentina na direção do vento, e que obrigaram ao encerramento temporário das pistas.
As cinzas do vulcão, que está em erupção há mais de um mês, cobriram várias cidades a norte do cone vulcânico, incluindo a capital.
O encerramento do aeroporto obrigou à suspensão de pelo menos nove voos internacionais e cerca de 30 voos domésticos, segundo a DGAC.
O Pacaya - 2.552 metros acima do nível do mar e localizado a cerca de 25 quilómetros a sul da Cidade da Guatemala, tem estado a derramar, há mais de um mês, grandes fluxos de lava intercalados com explosões que formam colunas de cinzas que voam com o vento e se derramam sobre várias localidades, principalmente as aldeias localizadas nas encostas próximas.
O Instituto de Vulcanologia recomendou às autoridades aeroportuárias que "mantenham vigilância", avisando que os ventos podem voltar a provocar uma nova chuva de cinzas na capital.
O vulcão Pacaya teve uma grande erupção em 27 de maio de 2010, que causou a morte de um jornalista que fazia a cobertura noticiosa do acontecimento.
A Guatemala tem cerca de 30 vulcões, e, não muito longe do Pacaya, estão os do Fuego (sudoeste) e Santiaguito (oeste), que também se encontram ativos.
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