Charlie Hebdo com capa polémica onde Isabel II asfixia Meghan como Floyd
Desenho já está a gerar muitas críticas. Jornal satírico criticado por cartoon considerado 'ofensivo'.
© Reprodução Twitter / @Charlie_Hebdo_
Mundo Charlie Hebdo
O Charlie Hebdo está (de novo) nas bocas do mundo após ter publicado, na mais recente edição, um cartoon na capa onde surgem Isabel II e Meghan Markle. Isto porque a rainha surge com um joelho no pescoço da mulher do neto Harry, numa alusão à forma como George Floyd morreu.
O título da edição é "Porque é que Meghan abandonou Buckingham...". A resposta surge da 'boca' da própria Meghan desenhada - que 'cita' as palavras ditas pelo afro-americano quando o polícia Derek Chauvin tinha o joelho no seu pescoço, asfixiando-o: "Porque já não conseguia respirar".
Esta 'mistura' entre a polémica que envolve atualmente a monarquia britânica - após a entrevista de Harry e Meghan a Oprah Winfrey e onde o racismo foi um dos temas - e a morte de George Floyd, levou já a que as redes sociais mostrassem o seu descontentamento.
A publicação satírica francesa está ainda a ser alvo de acusações de racismo.
Pourquoi Meghan a quitté Buckingham ?
— Charlie Hebdo (@Charlie_Hebdo_) March 9, 2021
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William foi o primeiro membro da família real a quebrar o silêncio sobre a polémica entrevista do irmão e da cunhada. "Não somos uma família racista", disse, esta quinta-feira, durante a visita a uma escola no leste de Londres.
Já a morte de George Floyd, em maio do ano passado, gerou uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial cujo epicentro foi Minneapolis, mas que depressa se espalhou pelos Estados Unidos. O movimento Black Lives Matter ganhou uma dimensão ainda maior do que a que já tinha, até no plano global, uma vez que os protestos chegaram a diversos países do mundo.
Minneapolis Minnesota Community Need Justices For This Black Man That Was Killed Last Night By The Police Have No Sympathy At All #Share #JusticeForBlackMan pic.twitter.com/0JlqOqF3J3
— Shayy (@SaucyyShay) May 26, 2020
De lembrar que, em janeiro de 2015, o título francês Charlie Hebdo foi alvo de um atentado jihadista que fez 12 mortos, entre os quais estavam jornalistas e caricaturistas do jornal. Nessa mesma altura, ocorreu também um ataque num supermercado 'kosher' (judaico) nos subúrbios de Paris.
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