"A formação de um governo provisório inclusivo é a solução lógica para o problema de integração dos talibãs na política afegã", disse a porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova.
Todos os países com influência no Afeganistão têm redobrado os esforços para alcançar um acordo de paz antes de maio, mês a partir do qual os Estados Unidos poderão retirar os seus militares daquele país.
A conferência de Moscovo, agendada para a próxima semana, contará também com a presença da China, Paquistão e Estados Unidos.
Washington apresentou recentemente uma nova proposta de paz às autoridades em Cabul e aos talibãs que prevê a criação de um "novo governo inclusivo", de acordo com uma carta do chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, revelada pelos meios de comunicação afegãos.
Na segunda-feira, Washington pediu uma "aceleração" do processo de paz no Afeganistão, defendendo que o progresso "é possível" e propôs relançar as negociações de paz entre Cabul e os insurgentes "nas próximas semanas" na Turquia.
Ao mesmo tempo, instituiu num período para "redução da violência" de 90 dias a fim de evitar a tradicional ofensiva dos talibãs no começo da primavera.
Hoje, a Turquia anunciou que vai receber as negociações de paz em Istambul no próximo mês.
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