Estudante morre porque escola feminina não deixa entrar médicos
A Universidade Rei Saud, só de mulheres, não deixou entrar uma ambulância no campus porque transportava médicos do sexo masculino, deixando morrer uma estudante que havia sofrido um ataque cardíaco, avança o El Mundo.

© Reuters

Mundo Arábia Saudita
Uma estudante morreu na sequência de um ataque cardíaco em Riade, na Arábia Saudita, porque a universidade onde se encontrava (só de mulheres) não permitiu a entrada da ambulância no campus por transportar só médicos homens, noticia o El Mundo.
“A rapariga não tinha vestido o hiyab [véu] e no edifício só estão mulheres, não podem entrar homens”, justificou a Universidade Rei Saud ao site saudita Okad.
A estudante teve um ataque cardíaco na universidade por volta das 11 horas (hora local) de quarta-feira e quando a ambulância chegou ao local para prestar os primeiros socorros foi barrada à entrada do campus, tendo sido permitida a sua entrada, após insistência dos médicos, por volta das 13 horas, já a jovem havia falecido.
Os colegas da rapariga tentaram ainda protestar frente à direção da instituição para que deixasse entrar a ambulância mas sem êxito. As estudantes pedem agora responsabilidades à Universidade Rei Saud porque não foi aberta uma exceção à regra, mesmo não havendo nada que se sobreponha à vida humana.
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