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Procuradoria da Tailândia acusa 18 ativistas do crime de sedição

Procuradores na Tailândia acusaram hoje de sedição 18 ativistas pró-democracia, três dos quais já tinham sido acusados de insultar a monarquia, um crime considerado muito grave no país. 

Procuradoria da Tailândia acusa 18 ativistas do crime de sedição

As acusações de sedição, um crime punívelcom até sete anos de prisão, estão relacionadas com os protestos anti-governamentais de setembro de 2020, mas, de acordo com os advogados de defesa, as provas não foram ainda clarificadas pela Procuradoria.

As acusações de lesa majestade, aplicadas a três dos 18 acusados, foram pronunciadas aos ativistasPanusaya Sithijirawattanakul, Jatupat Boonpattararaksa ePanupong Jadnok.

As autoridades judiciais da Tailândia estão a agravar as acusações contras os ativistas envolvidos nos movimentos estudantis que protestaram contra o primeiro-ministroPrayuth Chan-ocha,exigindo a demissão do governo.

Os manifestantes exigiram também a revisão da Constituição no sentido de tornar o país mais democrático e pediram reformas para tornar o regime monárquico mais "responsável".

A exigência dos estudantes e ativistas sobre a monarquia é considerada grave porque o regime raramente enfrenta o escrutínio público. A família real é vista como um dos pilares que marcam a identidade do país.

Os acusados de crimes contra a monarquia podem vir a ser condenados a penas de até 15 anos de prisão.

O movimento contra a monarquia na Tailândia perdeu força nos últimos dias do ano devido a divisões ideológicas e pelo aumento dos casos de covid-19, que impôs medidas restritivas que acabaram por limitar a vida política do país.

Em fevereiro, quatro pessoas foram acusadas de crimes de lesa majestade, tendo-lhes sido negada a libertação sob fiança.

De acordo com o grupo Advogados Tailandeses para os Direitos Humanos, pelo menos 382 pessoas, incluindo 13 menores envolvidos nos protestos, enfrentam acusações judiciais desde o verão do ano passado.

Pelo menos 60 pessoas foram acusadas de crimes de lesa majestade aguardando julgamento em 2020.

Leia Também: Primeiro-ministro da Tailândia sobrevive a moção de censura

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