"O novo balanço indica que há nove mortos nas nossas fileiras", disse a fonte militar à AFP, sob anonimato.
O ataque teve como alvo um pequeno edifício que albergava a unidade militar à saída da cidade, na estrada para Bankass, de acordo com a fonte. Por seu lado, outro oficial de segurança, falou de um "ataque simultâneo" contra três posições militares em Bandiagara.
Desde 2012, uma série de ataques, primeiro de independentistas e depois de 'jihadistas', no norte, o Mali mergulhou num conflito que provocou milhares de mortos, civis e combatentes, e centenas de milhares de deslocados, apesar do apoio da comunidade internacional e da intervenção das forças da ONU, africanas e francesas.
A violência alastrou ao centro do país e ao vizinho Burkina Faso e Níger.
Os grupos armados que surgiram em 2015 no centro do Mali aproveitam-se das tensões já existentes entre pastores e agricultores e entre as etnias Peul, Bambara e Dogon.
Estes grupos atacam a representação do Estado e fomentam as tensões étnicas.
Portugal tem atualmente dois militares na missão da ONU no Mali (Minusma) e outros 17 militares no âmbito de uma missão da União Europeia (EUTM).
Leia Também: Mali: Peritos independentes alertam para violação de sanções da ONU